Estenda a mão e toque...

"Estenda a mão e toque alguém", foi a mensagen de marketing da gigante companhia de telecomunicações americana AT & T durante a década de 80. Mas a frase nao durou muito tempo, a ideia de estender a mão e tocar alguém soou quase como um apelo sexual na época.

Eu tenho observado no comportamento norte-americano um extremo cuidado com relacão ao auto espaço e ao “não toque o próximo“. Minhas Host Moms ensinavam as crianças maneiras "adequadas" de se comportar com estranhos e não deixar que os mesmos as toquem.

Os professores da escola de natação na YMCA tem aulas de como tocar os alunos quando estão ensinando os exercícios, segundo minha amiga Ayme.

Os Brasileiros são bem menos estressados em relação a isso, certo?! Nós abraçamos pessoas logo quando as conhecemos…Somos tão mais calorosos e na nossa cultura o espaço pessoal é bemmm menor que o da cultura Americana. Entende o que eu quero dizer?

Neuras á parte, há algo muito maravilhoso e saudável sobre o“tocar e ser tocado” (of course, um toque amígavel e cheio de respeito). Acho que essa paranóia (mais da parte americana do que da Brasileira) nos deixou com sede da "experiência mágica" que é o toque humano.

Num outro dia, meu amigo Jeremy e eu estávamos andando em Northampton quando um poodle escapou da coleira e correu em nossa direção. O cachorro atacou Jeremy pedindo carinho, correndo em volta das pernas dele, lambendo.

Quando eu perguntei se ele conhecia o poodle ou o dono, me disse que não. Agora imagine em vez de um poodle, fosse um guri(a) correndo e pulando ao redor do Jeremy pedindo por carinho?

Ontem fiquei surpresa ao ouvir o comentário na rádio sobre um fotógrafo que tira fotos de estranhos tocando uns aos outros (O fotógrafo é este á direita). Uma busca rápida no Google me aterrou no site do mesmo.

Essa ideia toda de tocar o próximo não começa com estranhos. Pelo que eu tenho observado meus amigos pensam da mesma maneira. Nós estamos sempre nos abraçando, batendo, pulando juntos, kind of crazy!

So that is it!!!